Publisher's Synopsis
Sobre a determinação da objetividade ou o pensamento que toma a assertiva que expressa o objeto referente e não propriamente o objeto referente, podemos inferir uma questão que costuma remontar a Jorgen Jorgensen (1937, p. 288-296), que propôs um problema por ele denominado "quebra-cabeça", De acordo com Jorgensen, uma inferência prática como: Você deve manter as suas promessas; Essa é uma das suas promessas; Logo, você deve manter essa promessa é falaciosa ou carece de validade lógica. Logicamente, não é necessário que um sujeito qualquer que implica uma regra geral deva também implicar a aplicação particular dessa regra. Que isso se verifique ou não se verifique não implica, necessariamente, a regra geral, mas, sim, de fatos psicológicos, políticos etc. Não é raro que um sujeito implique uma assertiva qualquer como regra geral, mas evite a sua aplicação quando se vê implicado ou afetado. No entanto, se não examinamos bem, essa ideia é decididamente estranha, como é estranha a não distribuição do termo médio ou non distributivo medii, própria, também, do problema filosófico tradicional da indução. Mas, considerando o próprio problema filosófico tradicional da indução é que podemos asserir que o não cumprimento das promessas que fazemos fatalmente nos levaria à internação na Casa Verde, pois, se todos nós devemos cumprir a promessa que fazemos, não há hipótese, se contraditória, que possa ser justificada como também verdadeira